Luena – A classe académica da província do Moxico defendeu, esta quinta-feira, no Luena, a continuidade do processo de reformas do Estado em curso no país, durante os próximos cinco anos de governação.
Em declarações à ANGOP, sobre as expectativas para os próximos cinco anos, o economista Dinís Mussango defendeu que o próximo governo deverá continuar a implementar as reformas macroeconómicas de forma disciplinada e transparente.
Afirmou que a continuidade das reformas vai ajudar a manter o ritmo de crescimento e sustentabilidade da economia nacional e melhorar o “rating” no panorama internacional.
A expansão da industrialização, principalmente para fora das grandes cidades do país, para agregar maior número de força de trabalho, é outra prioridade que propõe esse docente universitário de Macroeconomia, para a melhoria dos indicadores económicos.
Já no capítulo da justiça e garantias fundamentais, o jurista Ezequiel Miza defendeu maior eficácia na actuação dos órgãos afins para corresponder com as expectativas dos cidadãos, através de mecanismos que assegurem os seus direitos.
Ao olhar para a realidade da província do Moxico, sugeriu a abertura de mais tribunais de comarca para aproximar o acesso à justiça dos cidadãos que habitam em regiões longínquas permitindo, igualmente, a redução da “burocracia processual”.
Ezequiel Miza, também ele docente universitário, destacou os avanços que o país registou no capítulo da consciência jurídica dos cidadãos, bem como o processo de combate à corrupção, que, na sua perspectiva, devem continuar, mas de forma “ponderada e equilibrada” para evitar o fomento da instabilidade social no país.
Por sua vez, Upale Alberto, especialista em Administração Pública, augura maior consciencialização e moralidade na actuação dos gestores públicos.
Nessa esteira, Upale Alberto entende que essa postura tornará os gestores capazes de materializar as políticas públicas que o governo eleito nas últimas eleições se propôs para o desenvolvimento do país.
Uma atenção virada ao combate à pobreza, através do fácil acesso dos serviços de educação e saúde, a melhoria do ambiente de negócio, por via da construção de estradas, expansão da corrente eléctrica e água, bem como a garantia da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, são outras acções sugeridas por essa academica.