Benguela – Um aparatoso acidente de viação, com choque em cadeia que envolveu oito viaturas, ocorrido esta manhã na ponte sobre o rio Cavaco, está a condicionar a circulação rodoviária na ligação Lobito-Benguela e vice-versa, apurou a ANGOP.
O acidente provocou ferimentos ligeiros a três cidadãos que receberam prontamente assistência do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA) e foram transportados para o Hospital Geral de Benguela e danos materiais avultados ainda por se especificar.
“Acredito que dentro de algumas horas esses cidadãos terão alta médica e poderão regressar aos seus domicílios”, informou o coordenador do INEMA em Benguela, Hernani Francisco.
Segundo testemunhas no local, um camião do Serviço de Bombeiros terá perdido os travões e ocasionado o choque em cadeia entre as viaturas que seguiam em marcha lenta no sentido Lobito-Benguela, cortando a circulação.
Devido a situação, a faixa de rodagem no sentido Benguela-Lobito está a ser utilizada tanto no sentido ascendente como descendente.
O motorista de uma das viaturas ligeiras envolvidas no acidente informou que o motorista do camião dos Bombeiros alega que perdeu os travões e não conseguiu controlá-la, numa altura em que o pavimento encontrava-se escorregadio devido ao chuvisco que se fazia sentir.
Lamenta os danos causados à sua viatura, explicando que se encontra reformado e que sem a viatura a sua vida não será fácil, tendo em conta a morosidade na resolução de casos do género.
Já outro automobilista que conduzia uma viatura Toyota Hiace, muito danificada, exige outra viatura e uma indemnização pelos dias que ela estará inoperante.
“Há carros que estão com problemas mecânicos e outros de chaparia, e os danos são muito avultados”, disse.
Entretanto, o director municipal de Trânsito e Segurança Rodoviária de Benguela, Arão Camela, confirmou existirem oito viaturas envolvidas no acidente e que neste momento os especialistas estão a trabalhar para esclarecer as suas circunstâncias.
Disse ser prematuro imputar responsabilidades, pelo que só depois dos técnicos terminarem o serviço de perícia e de se ouvir outros intervenientes e testemunhas, será possível imputar-se responsabilidade sobre o acidente.