ACNUR destaca protecção dos refugiados em Angola

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  • Lunda Norte     Quarta, 22 Junho De 2022    13h17  
Chrispus Tebid, chefe do Escritório do ACNUR na Lunda Norte
Chrispus Tebid, chefe do Escritório do ACNUR na Lunda Norte
Helder Dias

Dundo– O chefe do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Lunda Norte, Chrispus Tebid, afirmou esta quarta-feira,no Dundo, que Angola tem sido um exemplo em África e no mundo, na protecção e garantias dos direitos dos refugiados.

Intervindo no encontro de reflexões sobre “O direito de procurar protecção”, Chrispus Tebid, disse que os refugiados em Angola, gozam do direito à vida, saúde, alimentação, educação, cultura, liberdade e à dignidade.

“Angola tem sido um exemplo a seguir em África e no mundo na protecção e garantias dos direitos dos refugiados, prova disso, são os refugiados albergados no campo do Lóvua desde 2017, que para além de protecção beneficiam de formação académica, saúde e estão inseridos em vários projectos de geração de renda”, disse.

Fez saber que 90 por cento dos refugiados da República Democrática do Congo (RDC), ainda preferem ficar em Angola, porque encontram protecção, segurança e acolhimento.

Informou que desde 2017, não houve nenhum registo de agressão física, verbal ou acto de tribalismo contra os refugiados da RDC albergados no assentamento do Lóvua, por parte dos angolanos.

No assentamento do Lóvua, três escolas, com oito salas de aula cada, foram construídas, em Fevereiro de 2019, para facilitar a inserção das crianças refugiadas no sistema de ensino que vai da primeira à oitava classe, beneficiando, anualmente, mais de dois mil alunos.

O processo, que abrange também, a alfabetização, onde, em cada ano, a cifra tem sido de 500 refugiados que aprendem a ler e a escrever, a partir dos módulos 1, 2 e 3, é assegurado por 20 professores e conta com o apoio do Ministério da Educação.

A par da educação, 600 refugiados estão inseridos na agricultura familiar, comércio e empreendedorismo.

Actualmente, encontram-se no campo do Lóvua seis mil 998 refugiados, dos quais, apenas 600 manifestam o interesse em regressar ao país de origem.





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