Lobito - O sistema de captação, tratamento e distribuição de água do Balombo, província de Benguela, com capacidade de fornecimento de dois mil e 700 metros cúbicos/dia, é um dos grandes ganhos do município neste ano.
Segundo a administradora do Balombo, Lúcia Carlos, que falava por ocasião do 56º aniversário da sede municipal (03 de Junho), o sistema tem três tanques com 900 metros cúbicos cada e está conectado neste momento a 915 ligações domiciliares.
No seu discurso, Lúcia Carlos destacou igualmente a terraplanagem dos troços para acesso às comunas de Cingongo, Chindumbo e Makamombolo e quatro escolas de sete salas enquadradas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Em relação à energia, um dos assuntos mais preocupantes do município, anunciou o reforço do sistema para breve, com a recepção de novos grupos geradores, enquanto se espera por um novo projecto de energia renovável.
Actualmente, a sede do município é abastecida apenas por dois geradores, sendo um de 550 kaveares, que trabalha a 70 por cento, e outro de 350 Kva, que também não está a 100 por cento devido a alguns anos de trabalho sem reposição peças.
Sobre a agricultura, realçou o registo de 34 associações, 49 cooperativas e 29 fazendas com uma produção dentro das expectativas.
No âmbito das actividades alusivas ao dia da cidade, decorre uma feira da saúde, com o objectivo de trazer os serviços básicos junto à população, bem como a entrega de kits a populares no âmbito da luta contra a pobreza.
Nesta vertente, foram distribuídos kits de material de construção, de cozinha, de decoração e de costura, mas algumas pessoas manifestaram-se descontentes pela falta de alguns itens na composição dos referidos kits.
Imaculada da Conceição, uma das beneficiárias do kit de decoração, disse que não poderá utilizar os seus aparelhos eléctricos por causa da restrição de energia na cidade.
Por sua vez, Júlia domingos, que recebeu ua botija de gás referente ao kit de cozinha, lamentou a falta do fogão e mais algum material que faz parte do pacote.
O Balombo está situado a 182 quilómetros da capital da província de Benguela e o seu nome é oriundo do maior rio da região, onde os seus habitantes pernoitavam para fazer negócios no Lobito, levavando borracha em troca com sal.