Angola e UNESCO avaliam Bienal de Luanda

     Sociedade           
  • Luanda     Quarta, 10 Março De 2021    15h05  
Ministra de estado recebe em audiência representante da UNESCO em Angola
Ministra de estado recebe em audiência representante da UNESCO em Angola
Francisco Miúdo

Luanda – A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, avaliou, nesta quarta-feira, com o coordenador Internacional da Bienal de Luanda, Enzo Fazzino, aspectos relacionados com a 2ª edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.

Durante uma audiência, que contou também com a presença do embaixador Sita José e do secretário de Estado das Relações Exteriores, Vieira Lopes, a ministra frisou a necessidade de se contar com a participação activa dos países africanos, tendo em conta os propósitos do evento, que terá lugar em Outubro do ano em curso.

“Uma vez que a União Africana assumiu a importância da bienal como uma questão de paz e segurança a nível do continente, o evento deve ser colocado como uma prioridade na agenda africana”, disse Carolina Cerqueira.  

Carolina Cerqueira frisou que se trata de uma oportunidade para Angola, mais uma vez, reafirmar o seu exemplo e o protagonismo a nível da salvaguarda e educação para a paz em África, em particular, e no mundo em geral.

Conforme a ministra, os bons resultados da primeira edição realizada em 2019, levaram a UNESCO a apoiar, mais uma vez, Angola para a realização da segunda edição.

Carolina Cerqueira destacou ainda a importância de se envolver a juventude, académicos, homens de negócios, religiosos e mulheres por, no seu entenderem, terem um papel fundamental na progressão do continente africano, num clima de paz sustentável e permanente.

Para a governante, deve-se prestar maior atenção as mulheres, por serem as promotoras, os alicerces de paz, principalmente nesta altura devido a crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19.

“Há que enaltecer o esforço da mulher pela supressão das dificuldades do ponto de vista material e do ponto de vista emocionais, que provocaram o aumento da instabilidade social e as carências das pessoas menos protegidas. É um desafio a nossa consciência e a nossa responsabilidade social para com os mais necessitados”, reforçou.

Por seu turno, Enzo Fazzino manifestou o desejo de ver os países africanos a se envolverem activamente no evento.

Enzo Fazzino avançou que a UNESCO está a desenvolver acções para a participação da União Africana ao mais alto nível no evento, como forma de realçar o compromisso para com a promoção da paz, da unidade e da coesão social.

Numa co-organização do Governo angolano, Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), o evento pretende envolver os países africanos numa corrente destinada à promoção de uma cultura de paz.

Com a Bienal de Luanda, Angola quer promover também a harmonia e irmandade entre os povos através de actividades e manifestações culturais e cívicas, com a integração das elites africanas e representantes da sociedade civil, autoridades tradicionais e religiosas, assim como intelectuais, artistas e desportistas.

Em cinco dias de actividades, Luanda será transformada num espaço de intercâmbio e de promoção da cultura africana, envolvendo individualidades ligadas às artes, política, sociedade, entre outros.

A bienal visa ainda a criação de um movimento africano que, possa disseminar a importância da cultura de paz, tendo em conta o desenvolvimento e afirmação dos países africanos em vários domínios, particularmente na defesa dos direitos humanos e das minorias, assim como o combate à corrupção.

O programa do evento incluirá discussões em torno do papel da juventude no combate à corrupção e a protecção da mulher contra a violência doméstica, a resolução de conflitos, bem como os desafios para o reforço  do diálogo e da amizade entre os povos.

A realização  em Angola prova a vontade política do governo em estabelecer uma cooperação  cada vez mais estreita  com a Unesco com vista a promoção  de uma verdadeira cultura de paz em África e representa o reconhecimento do exemplo de Angola no fortalecimento da Paz e da reconciliação nacional.

 





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