Luanda – A Associação Angolana de Apoio a Pessoas Autistas e Transtornos Globais de Desenvolvimento (APEGADA) está com dificuldades financeiras para suprir as necessidades de educar crianças e adolescentes com síndrome de down e autismo, informou esta sexta-feira, em Luanda, o seu responsável, António Teixeira.
O responsável da APEGADA falou à ANGOP durante uma visita da Provedoria de Justiça, enquadrada na Semana do Provedor de Justiça-2024.
António Teixeira fez saber que a falta de meios financeiros impossibilita a manutenção da instituição, assim como acções de educar várias crianças e jovens que têm síndrome de down, autistas e doenças associadas ao intelectual.
Falou da falta de transporte, de material didáctico e de vestuário.
O presidente da APEGADA disse ser necessário o acompanhamento da parte médica e a inclusão dos mesmo no sistema de ensino, por serem uma população muito vulnerável.
Na ocasião, o provedor de justiça-adjunto, Aguinaldo Cristóvão, frisou que constatou as dificuldades da associação e poderão dar um suporte maior.
O provedor reconheceu o esforço da associação em manter a instituição a funcionar e de expandir as actividades nos municípios.
A Associação Angolana de Apoio a Pessoas Autistas e Transtornos Globais de Desenvolvimento, constituída em 2013, é uma instituição de solidariedade social.
A APEGADA tem mais de três mil associados. SL/OHA