Aproveitamento de águas superficiais é solução para abastecer Lubango

     Sociedade           
  • Huíla     Terça, 20 Julho De 2021    20h53  
Governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi Dala
Governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi Dala
Amélia Oliveira

Lubango - O aproveitamento das águas dos rios de curso permanente pode ser uma solução, para as crises cíclicas de abastecimento que a cidade do Lubango vive, há mais de uma década, apontou hoje, terça-feira, o governador da Huíla, Nuno Mahapi.

Desde a era colonial que a cidade do Lubango tem como fonte de captação os aquíferos subterrâneos de Nossa Senhora do Monte, da Tundavala e do Calumue, que, em tempo de seca, revelam-se incapazes para suportar a demanda.

Actualmente a produção de água na região está fixada em 450 metros cúbicos/hora, quando a sua capacidade é de mil metros cúbicos/hora, sendo que as necessidades apontam para um milhão e 200 mil litros/hora.

Após a radiografia feita ao sector, o governador disse à imprensa que a proposta passa pela construção de estações de tratamento de águas nos rios Caculuvar ou Mucufi.

“A cidade está com um crescimento demográfico muito alto, que devia ser acompanhado com os serviços básicos, naturalmente essa é uma das soluções que temos de colocar em carteira, para, num outro programa a longo prazo, buscarmos água na Matala, através do rio Cunene, pois só assim vamos ver a realidade resolvida”, explicou.

Nuno Mahapi adiantou que, tanto a produção das nascentes, como dos furos está abaixo dos 50 por cento da sua capacidade, devido a estiagem, o que requer algum rigor no seu fornecimento às populações.

Lembrou que todas as captações existentes no Lubango dependem das chuvas, pelo que, como estão afectadas pela estiagem verificada na última época, impõe-se a continuidades das restrições no fornecimento.

O Banco Mundial (BM) disponibiliza, ainda este ano, cinco milhões 993 mil e 554,49 dólares para a construção de 140 quilómetros de rede de distribuição de água potável à cidade do Lubango, mas será necessário olhar-se para a problemática da captação.

O défice no abastecimento de água potável estava a rondar os 20 por cento desde Setembro de 2020, tendo triplicado em meados deste ano, para 60 por cento, numa altura em que os níveis dos acquíferos tendem a baixar, por falta de precipitações regulares, que poderá durar até a retomada das chuvas.





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