Ondjiva - Mil e 28 infracções laborais foram registadas em 2020 pela Inspecção Geral do Trabalho (IGT), na província do Cunene, mais 277 em relação a 2019.
Entre as infracções detectadas, destaca-se a não inscrição do trabalhador e a empresa no sistema de segurança social, falta de qualificador ocupacional, plano de férias, recibo de remuneração e horário de trabalho.
Em declaração nesta sexta-feira à Angop, o chefe dos Serviços IGT no Cunene, José Franque, explicou que o aumento verificado deveu-se ao reforço das acções de inspecção nas instituições que violam a Lei Geral do Trabalho.
O responsável disse que, fruto das irregularidades, aplicou-se 17 multas que rendeu aos cofres do Estado 987 mil e 708 mil kwanzas.
Fez saber que durante o ano foram registados 63 queixas sobre problemas laborais, envolvendo empregadores e trabalhadores, dos quais 18 casos foram resolvidos e 42 aguardam resolução.
José Franque afirmou que as queixas de âmbito laboral foram apresentadas maioritariamente pelas empresas do sector privado, sobretudo aos do ramo do comércio e construção civil.