Aumenta número de crianças violadas sexualmente no Huambo

     Sociedade           
  • Huambo     Quinta, 13 Janeiro De 2022    16h44  
Huambo: Vista Parcial da Avenida Amilcar Cabral
Huambo: Vista Parcial da Avenida Amilcar Cabral
Aurélio Janeiro

Huambo - O número de crianças violadas sexualmente por parentes e vizinhos, em 2021, na província do Huambo, aumentou 70 por cento comparativamente a 2020 soube hoje, quinta-feira, a ANGOP.

Conforme as declarações prestadas pelo responsável do Instituto Nacional da Criança (INAC), no Huambo, José Albano Canombo Manuel, ao longo de 2021, os padrastos, tios, primos e vizinhos abusaram sexualmente a 100 menores, contra 30 do idêntico período anterior.

O responsável informou que, entre as vítimas, consta um bebé de um ano e três meses, violado alegadamente pelo próprio pai (detido pela Polícia Nacional), tendo, na altura, contraído ferimentos graves no ânus.

José Albano Manuel informou que maior parte dos acusados foram encaminhados ao Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Referiu que o aumento de casos de violação deve-se, em parte, a intensificação das campanhas de sensibilização contra a violência doméstica, para além do inventivo às famílias sobre a importância da cultura de denúncia aos casos de agressão física, verbal, psicológica e abuso sexual.

O responsável informou que a instituição registou ainda, em 2021, 27 casos de violência contra menores, com destaque para o abandono de crianças e agressões físicas.

Por sua vez, o sociólogo Atanagildo Paulo de Castro considerou deplorável a situação, defendendo, por esta razão, a criação de políticas concretas que visam o combate à violência contra menores.

Explicou que uma criança abusada sexualmente pode desenvolver, quando adulta, fobia pelo sexo oposto, fuga ao casamento e, muitas vezes, apetência por pessoas do mesmo sexo, daí a necessidade do envolvimento de todos nas acções de moralização da sociedade.

Segundo Atanagildo Paulo, uma criança nestas condições pode desenvolver ainda problemas do fórum psicológico como alteração emocional repentina, nervosismo, stress, pânico, ansiedade e depressão, devendo, deste modo, merecer de um acompanhamento psicológico adequado.





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