Benguela – Três mil e 247 jovens conseguiram emprego nos últimos cinco meses na província de Benguela, no âmbito do Plano de Acção de Promoção da Empregabilidade (PAPE), que começou a ser implementado a 07 de Abril último nesta circunscrição, soube hoje a Angop.
Segundo o chefe dos serviços do INEFOP na província de Benguela, António Manuel Paulo, que falava neste sábado à Angop, este número resulta da implementação de vários sub-programas e de pelo menos 18 cursos ministrados em centros de formação profissional, estatais e privados, reconhecidos por essa instituição.
Assim, disse, foi já concluída a primeira fase do PAPE, que decorreu de 07 de Abril a Agosto passado, estando a decorrer a segunda fase, que vai até Março de 2022.
Para aquele responsável, o PAPE na província prevê desenvolver acções contínuas nos municípios de Benguela, Baía Farta, Balombo, Catumbela, Caimbambo, Chongorói, Cubal e Lobito, estando alicerçado no Decrto Presidencial nº 113/19, de 16 de Abril.
Sublinhou que, além da formação profissional especifica, o Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional estabeleceu oito protocolos com empresas e instituições de ensino, o que já resultou em 271 estágios, além da atribuição de 62 Carteiras Profissionais, cujos testes são feitos por engenheiros e outros especialistas de competência firmada no mercado.
Como exemplo, apontou mecânicos e/ou reparadores de geradores de corrente eléctrica.
Ainda assim, acrescenta António Paulo, no quadro desta segunda fase, foram inscritos para obtenção de Carteira Profissional outros 130 candidatos, sendo 51 do município de Benguela (sede), 20 da Catumbela, 48 do Lobito, Balombo com seis candidatos, Caimbambo com quatro, e a Ganda com um candidato inscrito.
Em relação a financiamentos, disse que em Benguela, o PAPE tem tratabalhado com o Banco Sol em termos de concessão de microcréditos, ao passo que, sobre os kits e outras ferramentas de trabalho, foram entregues até aqui 241, que permitiram criar vários postos de trabalho.
Na segunda fase, projecta-se entregar outros 260 kits, com previsão de criação de mais de 700 novos postos de emprego.
Na generalidade, aponta o responsável, o programa formalizou até agora 467 actividades económicas e espera-se por mais 804 durante a segunda fase, todas com certificação da AGT e do INSS.
No cômputo geral, o programa prevê distribuir quatro mil kits em todo país, 10 mil micro-créditos, 12 mil jovens capacitados em empreendedorismo e gestão de negócios, três mil jovens inseridos no mercado informal através da reconversão de pequenas actividades geradoras de renda, por um período de três anos, a contar do ano do seu lançamento, 2019.
Além dos beneficiarios directos, pretende-se com a distribuição dos kits profissionais promover o associativismo, beneficiando indirectamente cerca de 243 mil cidadãos, através da disponibilização dos meios em sistema de brigadas compostas entre três a cinco pessoas.