Uíge - Sete pessoas morreram por afogamento, na província do Uíge, em rios e cacimbas, durante o primeiro semestre do ano em curso. O número representa uma redução de oito mortes em relação ao mesmo período de 2020.
A informação foi confirmada, sexta-feira, pelo responsável da Área de Náufragos do Serviço de Protecção Civil e de Bombeiros (SPCB) no Uíge, Francisco Mateus.
Adiantou, em declarações à ANGOP, que os afogamentos vitimaram, maioritariamente, crianças nos municípios do Songo, Quitexe, Negage e Puri.
Quanto às causas da redução do número de mortes, o inspector bombeiro chefe disse ser resultado das campanhas de sensibilização sobre as medidas de prevenção contra os náufragos, em curso na região.
O oficial apontou a falta de meios técnicos e financeiros como as principais dificuldades para a colocação de placas de proibição nos locais onde o risco de afogamento é elevado.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros no Uíge exerce a acção de prevenção contra afogamentos em dois mil e 11 riachos, 36 lagoas, duas mil e 686 cacimbas, quatro lagos e em piscinas.