Cabinda - A campanha provincial dos dezasseis (16) dias de activismo pelo fim da violência contra a mulher e menina foi aberta, sexta-feira, nesta cidade, numa promoção da Secretaria Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género.
No acto de abertura da campanha, que decorre sob o lema " Prevenir a Violência Contra a Mulher e a Menina para Fortalecer a Unidade das Famílias Angolanas", a governadora de Cabinda, Mara Quiosa, referiu que a violência baseada no género é mundialmente considerada como uma das formas mais visíveis de violação dos direitos humanos, particularmente das mulheres, meninas e crianças.
"A violência deve ser considerado um problema de saúde pública, que se manifesta de múltiplas formas, como estigma, descriminação do género, violência física, patrimonial, económica, psicológica, abuso e exploração sexual, incluindo o assédio, o casamento infantil, o abandono familiar e a fuga a paternidade", salientou.
A governadora disse ainda que, o combate contra a violência doméstica é uma prioridade do Executivo angolano e, é, um elemento indispensável para a construção de uma sociedade democrática e justa, fundada no respeito pelos direitos da igualdade da pessoa humana, garantindo assim, a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres.
“Continuamos a chamar a responsabilidade de todos actores da sociedade, a serem defensores no combate a este mal que tem vindo a desestruturar famílias”, disse.
Por seu turno, a secretária provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, Fátima Congo Sambo, disse que foram esclarecidos, de Janeiro a Outubro deste ano, 232 casos, com vinte pais que assinaram termos de responsabilidade para assistência condigna aos seus filhos, 34 casos encaminhados a conservatória para obtenção do registo civil das crianças e 20 casos a PGR para cumprimento da prestação de alimentos.ING/PL/ASS