Cuito - Os membros do Conselho de Auscultação e Concertação Social (CACS) apelaram hoje ao Governo do Bié maior atenção e rigor quando à implementação e execução dos projectos de impacto social que decorrem na província, visando melhorar com rapidez a qualidade de vida das populações.
Falando durante a I reunião ordinária do Conselho de Auscultação e Concertação Social, realizada na cidade do Cuito (Bié), Adolfo Ucuassapi, representante do grupo Orquídea, enalteceu o trabalho do governo, mas sugeriu o alargamento de oportunidade na contratação das empresas de construção civil, visando beneficiar outras em prol o desenvolvimento da região.
Ernesto Nunda, representante do Sinprof, realçou à necessidade do Governo construir moradias para acomodação de professores nas zonas longínquas, em detrimento somente das escolas.
Bento Tchilingueno, também membro do CACS, apelou mais transferência na arrecadação e aplicação das receitas fiscais a favor do cidadão, sobretudo dos mercados e praças, mais incentivo aos camponeses com input agrícolas para alavancar a produtividade, bem como fortalecer o diálogo com a população.
O Conselho de Auscultação e Concertação Social, que visou a recolha de ideias para impulsionar o desenvolvimento da região, debateu temas relacionados com situação operativa, arrecadação de receitas locais, o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e do Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza referente ao I semestre deste ano.
Os membros foram ainda informados sobre a situação actual da covid-19, preparação da feira da batata e do milho, edição 2021, bem como da qualidade das infra-estruturas já inauguradas, entre outros.
Na ocasião, o governador do Bié, Pereira Alfredo, disse que a construção de infra-estruturas sociais para a melhoria das condições de vida das populações continua nas prioridades do governo, apelando à população a conservar o património público.
Ressaltou que o governo da província continuará a apoiar com inputs os camponeses, estimulando o aumento da produtividade, com vista a combater a fome e a pobreza, com a geração de emprego e de renda no seio das famílias.
Lembrou que no primeiro semestre deste ano entraram em funcionamento 28 novas infra-estruturas sociais, entre escolas, unidades sanitárias, sistemas de abastecimento de água potável e energia eléctrica, pontes e outras, prevendo-se outros 50 projectos até no final do ano em curso.