Huambo – Cinquenta e quatro profissionais de órgãos da comunicação social públicos e privados, na província do Huambo, receberam esta quarta-feira as suas carteiras de jornalistas, numa iniciativa da Comissão da Carteira e Ética (CCE).
Com este acto, presidido pela presidente desta comissão, Luísa Rogério, e prestigiado pela governadora local, Lotti Nolika, o Huambo passa a contar com 68 profissionais habilitados ao exercício da actividade, dos mais de 70 identificados, entre activos e passivos.
Os jornalistas Marcial Domingos Huambo (Televisão Pública de Angola), André Pereira de Santana (Director do Gabinete local da Comunicarão Social) e Felícia Frederico Saúde (ANGOP), foram os primeiros contemplados, nesta segunda fase de atribuição do documento profissional, depois da primeira realizada em Fevereiro último, com a entrega de 14 carteiras.
Daí em diante, receberam as carteiras profissionais os jornalistas da ANGOP, da Estação Emissora Provincial do Grupo Radiodifusão Nacional de Angola, das Edições Novembro e das rádios Mais e Ecclésia.
Na sua intervenção, a também jornalista Luísa Rogério lembrou aos profissionais a relevância da actividade, enquanto instrumento de prestação do serviço público.
Orientou os profissionais da comunicação social a prestarem um jornalismo no estrito respeito e cumprimento do Código de Ética e Deontologia Profissional, no qual estão condensados os 12 pontos do exercício da profissão, com vista a prestar um serviço responsável e comprometido com a construção de uma sociedade mais plural e democrática.
Nesta conformidade, Luísa Rogério apelou, igualmente, à classe jornalística, a combater os factores que inibem o bom desempenho da actividade, tais como a auto-censura, a censura e o sensacionalismo.
Já a governadora do Huambo, Lotti Nolika, destacou a importância da actividade jornalística na divulgação dos principais factos que marcaram a história do país.
Conforme a governante, o processo de atribuição das carteiras profissionais coloca a classe jornalística angolana em conformidade com os padrões internacionais.
Com a atribuição da carteira profissional, realçou, ganham os jornalistas e o país no seu todo.
Lotti Nolika reafirmou, por isso, o compromisso do Governo na criação de condições para o pleno exercício da actividade, com foco numa informação mais plural, rumo ao progresso da Nação.
Durante o acto, quatro profissionais depositaram as suas carteiras por incompatibilidade no exercício da actividade (Adérito Chimuco, Dolina Nassocópia Miguel Tchinhama, André Pereira de Santana e José Abílio Calique).
A província do Huambo, considerada como a quarta praça jornalística do país, depois de Luanda, Huíla e Benguela, representa a décima do país até ao momento contemplada com carteiras de jornalistas.
À margem da cerimónia, a governadora Lotti Nolika fez a entrega de uma menção honrosa à presidente da Comissão de Carteira e Ética, Luísa Rogério, pelo contributo no desenvolvimento da comunicação social em Angola.