Catumbela – A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, destacou, esta sexta.feira, o papel do centro de acolhimento masculino Casa do Gaiato,por salvaguardar a inserção social de crianças vulneráveis.
Tutelada pela Igreja Católica, a Casa do Gaiato de Benguela é uma instituição social vocacionada ao acolhimento de crianças do sexo masculino órfãs ou vítimas de abandono e maus-tratos por parte de familiares. Actualmente, controla 120 pessoas, sendo o mais novo com seis anos e o mais velho com 29 anos.
Depois de visitar o centro para ver como vivem e estudam as 120 crianças, Carolina Cerqueira enalteceu o trabalho desenvolvido há anos pela Casa do Gaiato, tendo em conta a inclusão e coesão social das crianças, daí ser pretensão do governo continuar a apoiar o centro.
A expectativa, diz, é a de que da Casa do Gaiato de Benguela, tal como acontece em outras casas do género no mundo, saiam homens válidos para contribuírem para o desenvolvimento e criar um país com riqueza, igualdade e justiça para todos.
Daí ter Carolina Cerqueira enfatizado a responsabilidade do Governo ajudar, permanentemente, para que as crianças da Casa do Gaiato possam vir a ser homens e mulheres honestos, que vão respeitar as leis e fazer desenvolver o país no espírito de amizade e solidariedade.
Como forma de apoiar a desenvolver habilidades nas crianças, a ministra de Estado adiantou que a Casa do Gaiato terá recebido meios informáticos, entre os quais computadores, para equipar uma sala.
Por outro lado, manifestou-se satisfeita com o cumprimento das medidas de biossegurança na instituição, na medida em que as 120 crianças fazem uso correcto das máscaras de protecção facial para conter a propagação da Covid-19.
“Para mim é uma alegria saber que no lar do Gaiato, as crianças estão com máscaras”, salientou, aconselhando no sentido de continuarem a respeitar as medidas de biossegurança por causa da Covid-19, incluindo a lavagem das mãos com água e sabão.
Dirigindo-se aos “gaiatos”, Carolina Cerqueira lembrou que é preciso muito cuidado, pois a Covid-19 é uma doença que mata e prejudica as pessoas.
“Não pensem que não existe. A Covid-19 é o inimigo invisível do homem e queremos que os nossos meninos cresçam com muita saúde para amanhã serem eles a governar Angola”, alertou.
Além do governador provincial de Benguela, Luís Nunes, acompanharam, também, a ministra de Estado na visita à Casa do Gaiato as titulares dos pelouros da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, e da Acção Social, Família e Igualdade do Género, Teresa Dias e Faustina Alves, respectivamente.