Ondjiva – Cinquenta e seis casos de violência doméstica foram reportados no I semestre deste ano, nos Centros de Aconselhamento Familiar da província do Cunene, menos 200 em relação a igual período de 2021.
Em declarações à ANGOP hoje, quinta-feira, a chefe de departamento da Família e Igualdade do Género em exercício no Cunene, Paula Ramos, informou que os casos estão associados a fuga à paternidade, violência física, psicológica e patrimonial.
A responsável apontou os conflitos conjugais, desemprego e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas como as principais causas de violência doméstica.
Fez saber que a redução é resultado das acções de sensibilização sobre a importância do diálogo, como forma de promover um ambiente saudável para resolver um problema no seio familiar.
”Continuaremos a desempenhar o nosso papel na defesa dos direitos da criança a fim de que os casos de menores abandonados, em virtude de fuga à paternidade, diminuam consideravelmente na região”, disse.
O Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género no Cunene, controla seis Centros de Aconselhamento Familiar nos municípios do Cuanhama, Namacunde, Cuvelai, Curoca, Cahama e Ombadja.
A Lei n.º 25/11 de 14 de Julho de 2011 estabelece o regime jurídico de prevenção da violência doméstica, de protecção e de assistência às vítimas.