Luanda -A chuva que se abateu na noite de terça-feira em algumas zonas de Luanda, a segunda desde o início desta época chuvosa, criou constrangimentos na circulação rodoviária devido a obstrução de vias, principalmente na zona periférica.
Com duração de aproximadamente uma hora, a intensa chuva provocou a queda de árvores, erosão de solos e abertura de pequenas valas e charcos nos bairros cuja malha rodoviária é constituída por terra batida.
Numa ronda efectuada na manhã de hoje, quarta-feira, ANGOP constatou que estão alagadas as vias terciárias e secundárias, com realce para as dos municípios de Viana, Cacuaco, Cazenga, Belas e parte do município de Luanda.
O porta-voz da Comissão Provincial de Protecção Civil, Faustino Minguês, disse que a chuva não causou prejuízos humanos e materiais, apenas dificuldades na circulação na periferia da cidade, bem como a queda de algumas árvores e painéis de publicidade.
Aconselhou as entidades competentes e a população a trabalharem para a limpeza e deixar de deitar lixo nas valas de drenagem, quadro que se assiste nas épocas chuvosas, para facilitar o escoamento das águas pluviais. Solicitou ainda a expansão dos serviços de recolha de resíduos sólidos na periferia da cidade para evitar que este se espalhe com as enchurradas.
António Manuel, automobilista residente no município de Belas, disse que a chuva causou embaraços na circulação de viaturas, devido ao aglomerado de resíduos sólidos e pedras ao longo das estradas no interior dos bairros e existência de charcos de água.
“Quem vai, por exemplo, à zona do bairro Mundial, passando pela Zona Verde, encontra obstáculos na via, pois há muito lixo que foi arrastado e o surgimento de novas ravinas” desabafou.
Com mais de sete milhões de habitantes fazem parte da capital angolana, os municípios de Luanda, Cacuaco, Viana, Cazenga, Kilamba Kiaxi, Talatona, Belas, Icolo e Bengo e Quiçama.
