Cuito – Em funcionamento desde Dezembro de 2021, a primeira fábrica de processamento e engarrafamento de água mineral da província do Bié abriu em finais de Janeiro uma nova linha de enchimento, em embalagens de sacos plásticos, para comercialização ao cidadão comum.
Esta nova linha tem uma produção de mil e 200 sacos por hora de 330 mililitros. Cada unidade custa 30 kwanzas.
Segundo o responsável de produção da empresa chinesa Kosse e filhos, Zric Zhang, em declarações hoje à ANGOP, na cidade do Cuito, a ideia é proporcionar água potável a todos os cidadãos.
Denominada "Água do Bié", a fábrica tem a capacidade de produzir duas mil garrafas de 500 mililitros e mais de 50 de 18 litros por hora.
Cada garrafa de 500 mililitros custa 80 kwanzas, sendo que a embalagem de 24 garrafas a mil 920 kwanzas.
O produto tem todas propriedades exigidas para o consumo humano, nomeadamente 7.2 de PH, cálcio 0.36, cloreto 5.66, sulfato 4.89, sódio 3.6 e magnésio 3.6.
Zric Zhang considerou positiva a adesão aos produtos da empresa, na medida em que a mesma só está aberta ao público há menos de três meses.
Disse que a água é vendida nas 18 províncias do país.
Quando à venda, informou que, só em Janeiro, tiveram uma facturação de mais de um milhão de kwanzas.
Neste momento, há em stock mais de cem mil garrafas de 500 mililitros.
A construção da unidade fabril teve um custo total de 127 milhões, 119 mil 666 kwanzas e 15 cêntimos. Comporta quatro secções, nomeadamente, laboratório para análise da qualidade, área de tratamento, produção e armazenamento.
Numa primeira fase, garante o primeiro emprego a 20 jovens locais.