Luanda- A Comissão da Carteira e Ética dos jornalistas de Angola manifestou hoje, sábado, em Luanda, o seu consternamento pela morte do jornalista Gustavo Costa.
Na mensagem da entidade de auto-regulação do jornalismo angolano a que a ANGOP teve acesso, o órgão descreve Gustavo Costa como “um profissional que se integra no quadro de honra dos combatentes pela defesa da liberdade de expressão e de imprensa no país, num percurso iniciado no Jornal de Angola”.
A nota da Comissão refere ainda que era afoito no exercício critico-analitico, deixando muito cedo traço singular na sua pena nas páginas do incontornável Jornal Desportivo Militar (JDM).
Enquanto em vida, ex-titular da carteira profissional nº39, destacou-se como correspondente do Jornal desportivo português Record e a BBC de Londres.
A embaixada de Angola na República Democrática Federal da Etiópia e Representação Permanente junto da União Africana manifesta, igualmente, a sua dor pelo passamento físico do jornalista Gustavo Costa.
Na sua nota, a missão diplomática afirma que “trata-se de um cidadão que teve um percurso versátil e notável com um jornalismo objectivo em termos de informação, holística na análise e honesta na crítica frequentemente construtiva”, lê-se no documento.
Nascido em 1959, iniciou na década de 1970 no Jornal de Angola, colaborando no Jornal Desportivo Militar, Semanário Expresso e Record (Portugal), Semanário Angolense, Folha 8, director-geral do Novo Jornal e correspondente da BBC.