Luena - Um jornalismo mais interactivo, plural, sem auto-censura e que privilegie a imparcialidade para a consolidação democrática, foi defendido hoje, no Luena, o comunicólogo Amável Matoca.
Segundo o comunicólogo, tendo em conta que a imparcialidade é uma meta a ser perseguida, porém, nunca alcançada, os jornalistas precisam de ser dinâmicos para que garantam uma democracia digna.
Amável Matoca, igualmente docente universitário, defendeu tal posição durante um encontro com os jornalistas, em que dissertou sobre “O papel da comunicação social na consolidação da democracia”.
Alertou ainda que por mais informativo e objectivo que um texto jornalístico seja, jamais será cem por cento imparcial.
Amável Matoca é de opinião que com aproximação das eleições gerais de 24 de Agosto, deve se promover mais debate políticos e do exercício da profissão, como forma de fortalecer a “jovem democracia” do país.
Na ocasião, lembrou que os media têm três funções que merecem muita atenção de todos os jornalistas que vão cobrir o pleito eleitoral de 24 de Agosto, nomeadamente, por serem a principal fonte de informação dos cidadãos sobre o mundo social, canal de difusão dos discursos dos líderes políticos e o ambiente em que se dá o debate político.
O encontro promovido pela Emissora Católica de Angola (Rádio Eclésia Luena), reflectiu sobre o contributo dos meios de comunicação para a consolidação da paz e da conduta dos jornalistas nas eleições gerais.