Cuito - O conselho provincial da família no Bié recomendou hoje, na cidade do Cuito, mais apoio às pessoas portadoras de albinismo, com vista a garantir uma assistência médica e medicamentosa eficaz em função da sua sensibilidade.
Segundo o comunicado final saído do 13º Conselho Provincial da Família, realizado nesta terça-feira, esta franja carece de mais protecção e assistência por parte do Governo, face a escassez de fármacos essenciais para o tratamento da pele e não só.
De acordo com a directora em exercício do centro de protecção às pessoas vulneráveis da “Aldeia Jeová Nissi”, Ângela Matos da Silva, a instituição controla 150 pessoas portadoras de albinismo oriundas do Cuito, Chinguar (Bié) e Catchiungo (Huambo).
O centro é controlado por missionários brasileiros. Assiste mais de mil cidadãos vulneráveis, entre idosos, adultos, jovens e crianças. Acomoda também órfãos e viúvas da guerra que assolou o país.
O encontro, realizado sob o lema “ Famílias empoderadas face à pandemia da covid-19, maior harmonia e coesão social”, foi presidido pelo governador do Bié, Pereira Alfredo.
No seu discurso de abertura, o governante manifestou a vontade do Executivo local continuar a garantir uma protecção social mais afincada a todas as famílias vulneráveis, em particular aos albinos.
Pereira Alfredo enalteceu o papel das famílias para o desenvolvimento socioeconómico da província.
Disse ser compromisso do governo continuar a trabalhar para a estabilidade e harmonia das famílias, garantindo apoios necessários para a sua inserção nas actividades produtiva e educacional.