Sumbe – As obras integradas da cidade do Sumbe, na província do Cuanza Sul, encontram-se atrasadas devido a constrangimentos financeiros, informou esta sexta-feira, o director nacional de Infra-estruturas Urbanas, Fernando Francisco.
Adjudicadas a empresa chinesa Harbour Engineering company (CHEC), as obras estão orçadas em mais de 460 milhões de dólares Norte Americanos e compreendem trabalhos de saneamento básico, infra-estruturas integradas e estabilização das encostas.
Segundo o director, neste momento a execução física das empreitadas é de 40 por cento, enquanto a financeira ronda os 20 por cento.
O responsável, que se mostrou-se insatisfeirto com o estado de quase inércia das obras, assegurou que o Governo está a trabalhar no sentido de se ultrapassar a lentidão nos pagamentos ao empreiteiro.
“Nota-se uma certa morosidade por parte da empresa a quem foram adjudicadas as obras, tudo porque tem havido problemas de ordem financeira no pagamento, mas o Governo está a trabalhar no sentido de ultrapassar esses constrangimentos”, garantiu, sem contudo indicar datas da provável conclusão dos trabalhos.
O director nacional prestou essa informação à margem de uma visita a urbanização do Cuacra, com mais de 1500 residências para os residentes em zona de risco, os sectores 1, 2 e 3, as obras da Rua do Paiol, vistoria da rede de esgotos e do canal de micro-drenagem.
Por outro lado, o responsável anunciou que estão a encontrar soluções para maior mobilidade do trânsito, mormente nas ruas prioritárias, por forma a ter um Sumbe melhor nesse quesito.
A cidade do Sumbe, prosseguiu, possui uma rede urbana antiga, sem cadastro que facilite o trabalho do empreiteiro e nem dos próprios técnicos ligados ao projecto.
O director nacional de Infra-estruturas Urbanas manteve um encontro com o governador provincial e com as empresas fiscalizadoras ligadas as obras.