Uíge - Apenas um mínimo de cem pensionistas, dos mais de cem mil controlados no país, poderão participar do acto central de celebração do Dia dos Antigos Combatentes e veteranos da Pátria, que se assinala sexta-feira (15), devido às restrições impostas pela Covid-19.
Para além do distanciamento físico, uso obrigatório de máscaras, outras medidas de biossegurança serão observadas neste acto nacional, a ser realizado na província do Uíge, onde o sector controla 4 mil 592 associados.
Entrevistado pela Angop, o porta-voz do evento, general João Massano, avançou que o acto será realizado no período da manhã, com a deposição de uma coroa de flores no túmulo de Soldados Desconhecidos e seguir-se-á o acto político.
Por outro lado, o também director nacional e delegado histórico-militar destacou o papel do Governo na prestação de apoio aos antigos combatentes, ex-militares e Veteranos da Pátria, uma medida que visa dar dignidade a essa franja da sociedade.
“Os antigos combatente deram tudo de si e merecem todo o apoio, daí a razão de o Executivo gizar programas para melhorar cada vez mais as suas condições sociais” afirmou.
Dados do Governo indicam que, até 2020, o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria assistiu 174 mil e 837 filiados, dos quais 158 mil e 279 são pensionistas, que recebem subsídios via banco, sendo que nove mil e 229 ainda não recebem pela mesma via.
Por adopção das autoridades nacionais, considera-se antigo combatente, todo o cidadão que participou da luta anti-colonial até 11 de Novembro de 1975, que culminou com a independência de Angola, justamente nesta data.