Covid-19: Lares de acolhimento vivem dificuldades

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  • Luanda     Terça, 10 Novembro De 2020    20h16  
Ilustração do Covid-19
Ilustração do Covid-19
Divulgação

Benguela – Alguns lares de acolhimento de crianças e adolescentes desamparados em Benguela vivem, actualmente, sérias dificuldades devido à pandemia da Covid-19.

Numa ronda efectuada pela Angop, nesta terça-feira, em alguns centros de acolhimento de menores desta urbe, apurou-se que, com a Covid-19, passaram a enfrentar grandes dificuldades em termos de alimentação e de material de biossegurança.

Com efeito, a responsável do Abrigo de Infância de Benguela, Domingas Sambango, disse que a instituição vive dias difíceis em função da pandemia, porque perderam muitos apoios.

A instituição, que alberga 98 crianças com idades entre os dois meses e 17 anos, tem recebido o apoio de instituições públicas e privadas, mas, fruto das dificuldades actuais, muitas deixaram de doar bens.

“ Com o novo Coronavírus, o lar teve que mudar a rotina, utilizando as reservas das propinas para comprar lavatórios, sabão, lixívia entre outros materiais de biossegurança”, asseverou.

A responsável fez saber que uma ONG ofereceu algumas caixas de álcool em gel, que as crianças têm usado, complementando o que a instituição adquire com recursos próprios.

Para prevenir a doença, disse, conversam com os menores sobre os perigos da doença e como devem se prevenir dela.

Apontou como dificuldades do lar, a insuficiência de material de biossegurança, como a lixívia, álcool em gel, sabão e alimentação.

Já a coordenadora do Lar Santa Paula Frassinetti, Teresa Sanches, que acolhe 76 raparigas dos oito aos 28 anos, solicita das autoridades a isenção temporária do pagamento de água e energia eléctrica.

“A nossa situação já era difícil e agora com a pandemia as coisas pioraram. Pedimos ao Governo a isenção do pagamento desses serviços para conseguirmos manter a funcionalidade da instituição”, disse.

A responsável revelou que o lar tem uma dívida de Akz 300.000, 00 com a empresa de Águas, dinheiro que poderia servir para diminuir as carências em termos de alimentação e para compra de material de biossegurança.

Os adolescentes e jovens continuam a receber aulas, com respeito do disposto no Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade para prevenção da propagação da pandemia.

 





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