Sumbe - Trinta e sete milhões e 53 mil kwanzas é o valor que a Cruz Vermelha de Angola no Cuanza Sul necessita para reabilitar as suas infra-estruturas no Sumbe e no Amboim, de modo a prestar melhor serviço e garantir comodidade aos funcionários da instituição e utentes, soube, este domingo, a ANGOP.
A informação foi avançada pela delegada provincial da Cruz Vermelha, Helena Josefina, adiantando que os valores correspondem a 12 milhões e 730 mil kwanzas para as obras de restauro da delegação do Sumbe e Kz 24 milhões e 800 mil para a congénere do Amboim, que registam avançado estado de degradação.
“Uma das grandes prioridades da instituição, neste momento, tem a ver com a reabilitação destas duas infra-estruturas, pois o estado de degradação que apresentam é bastante preocupante, perigando a vida dos funcionários e não só”, lamentou.
Na ocasião, a responsável informou que a Cruz Vermelha local enfrenta algumas dificuldades ligadas à falta de meios de transporte, de material de escritório e de equipamentos de trabalho, situação que tem criados sérios constrangimentos para exercer a sua actividade.
Em relação ao atraso salarial que se regista desde Julho de 2020, disse que a direcção da instituição está a envidar esforços no sentido de resolver o problema, em prol do bem-estar dos funcionários e seus familiares.
Entretanto, a responsável considerou positivo o trabalho desenvolvido pela Cruz Vermelha a nível da província, sobretudo ligado ao sector da saúde.
“Apesar das dificuldades que temos enfrentando, o trabalho realizado é positivo. Temos desenvolvido várias actividades a nível da província, com realce para o projecto comunitário de combate ao HIV/Sida e à tuberculose, realizado em parceria com a ADPP e financiado pelo Fundo Global. Neste programa, contamos com a ajuda de voluntários que fazem o serviço de sensibilização nas comunidades”, acrescentou.
A Cruz Vermelha de Angola foi criada em 1978 e admitida como membro da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) em 1986.
No Cuanza Sul, a instituição está instalada desde 1983 e conta com mais de 80 funcionários, entre efectivos e colaboradores.CIJ/MCN