Ndalatando – A classe de enfermeiros na província do Cuanza Norte está desmotivada por falta de promoção na carreira e a adequação das categorias, com base no nível académico destes profissionais de saúde.
Em declarações à ANGOP, em alusão ao Dia Internacional do Enfermeiro, que se assinala hoje (quarta-feira), José Kibulukuto lamentou que, apesar da sociedade reconhecer a importância dos profissionais de enfermagem, a classe ainda enfrenta dificuldades para exercer a actividade segundo os padrões e normas que exigem a profissão.
Afirmou que a classe de enfermeiros está, também, preocupada com a falta de nomeações dos responsáveis dos postos de saúde na periferia, apesar de já exercerem o cargo há longos anos.
Segundo José Kibulukuto , a província do Cuanza Norte conta com 812 profissionais de enfermagem, dos quais 700 estão inscritos na Ordem dos Enfermeiros de Angola.
O responsável esclareceu que os demais não possuem título profissional devido às irregularidades nos documentos e nalguns casos por negligência dos próprios profissionais que não recorrem a instituição para fazerem o licenciamento.
Para a obtenção da carteira profissional, a Ordem dos Enfermeiros exige como requisito a apresentação de certificado de habilitações do curso, emitido e reconhecido por instituições académicas idóneas, conhecimento prático de enfermagem, entre outros.
Para assinalar a efeméride, os enfermeiros no Cuanza Norte programaram diversas actividades, tais como visitas ao Hospital Materno Infantil e Escola Técnica de Formação de Saúde, palestra sobre a humanização dos serviços de saúde, bem como um encontro de confraternização com os profissionais de saúde que tiveram Covid-19.