OMA entrega donativo a sinistrados no Dondo

     Sociedade           
  • Cuanza Norte     Sexta, 04 Junho De 2021    21h56  
Ponte sobre o rio Capacala, depois de desabar
Ponte sobre o rio Capacala, depois de desabar
Cedida

Dondo - O Secretariado Nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA) entregou, nesta sexta-feira, bens diversos às vítimas da chuva de Maio, no Dondo, município de Cambambe, província do Cuanza Norte.

Faz parte da doação sacos de arroz, farinha de milho, feijão, açúcar, sal de cozinha,  caixas de massa alimentar,  óleo alimentar,  sabão, omo, lixívia, produtos de biossegurança e chapas de zinco.

Os bens foram entregues pela secretária nacional da organização feminina do MPLA, Joana Tomás.

Joana Tomas considerou que a doação é um acto de solidariedade para com as pessoas afectadas pela chuva e que perderam os seus haveres.

Para  Joana Tomás,  apesar de se passarem vários dias após o sinistro, toda a solidariedade é bem vinda e a OMA não podia ficar  indiferente perante o sofrimento das famílias afectadas.

"Trouxemos bens diversos e palavras de conforto e de  carinho. Viemos transmitir-lhes que o Governo angolano está atento a esta situação, está com as comunidades sinistradas e tem estado a trabalhar para o bem-estar dos angolanos", sublinhou.

Garantiu que vai mobilizar instituições públicas e privadas para que prestem também solidfariedade aos sinistrados da chuva.

A vice- governador do Cuanza Norte para o Sector Político, Social e Económico, Leonor Garibaldi de Lima e Cruz, mostrou-se regozijada pela ajuda, sublinhando que os bens entregues vão minimizar as dificuldades dos sinistrados.

 A chuva de 8 de Maio afectou 1.725 famílias, num total de  oito mil 625 pessoas, segundo dados  das autoridades locais e causou a morte de duas cidadãs, membros da mesma família.

Danificou ainda  o dique de contenção do rio Capacala , cujo transbordo  deixou completamente submersa a zona 2 do bairro Cacesse, um dos mais populosos da cidade do Dondo, com mais de 20 mil habitantes.

Algumas famílias, que haviam sido desalojadas pelas  chuvas, já  regressaram as suas residências, enquanto outras, cujas casas ficaram completamente destruídas, continuam  abrigadas em casas familiares.

 

 

 

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