Ndalatando - O comandante da Unidade de Segurança de Objectivos Estratégicos no Cuanza Norte, superintende Botelho André, defendeu, nesta quinta-feira, em Ndalatando, o recurso a equipamentos electrónicos, como câmaras de vigilância, para reforçar os níveis de segurança das empresas.
O responsável defendeu tal ponto de vista em declarações à imprensa no final de um encontro de concertação com responsáveis de instituições públicas e privadas sobre a “importância das tecnologias na protecção dos objectivos estratégicos”.
O mesmo advoga o auxílio das novas tecnologias na segurança das instituições para ajudar a melhorar o desempenho dos efectivos da corporação encarregues do asseguramento.
Frisou que, actualmente, com a globalização e a paz, as ameaças contra os objectivos estratégicos deixaram de ser claras e definidas, tornando-se difusas e que, nem sempre, a mitigação dessas ameaças passa necessariamente pelo aumento do efectivo.
O oficial aconselhou as instituições a investirem em dispositivos electrónicos de segurança, capaz de atenuar essa situação.
“O recurso as tecnologias no contexto actual constitui uma ferramenta bastante poderosa na garantia da protecção dos objectivos estratégicos. A tecnologia vai auxiliando positivamente os agentes que prestam serviço de protecção”, frisou.
Por outro lado, Botelho André defendeu uma relação humana mais sólida entre os responsáveis das instituições asseguradas e efectivos dos órgãos encarregues da segurança de infra-estruturas estratégica.
Botelho André precisou que constituem objectivos estratégicos, na província do Cuanza Norte, as barragens hidroeléctricas, aeroportos, linhas férreas e infra-estruturas de apoio, estações eléctricas, empresas de comunicação social públicas, tribunais, gabinetes eleitorais, entre outros.
