Cuito - Administração Municipal do Cuito, na província do Bié, tem disponíveis três mil lotes de terra para os cidadãos que queiram aderir ao projetos de auto - construção dirigida, no âmbito do plano urbanístico.
A informação foi avançada hoje à ANGOP pelo administrador municipal do Cuito, Abel Guerra Paulo, tendo sublinhado que o Plano Urbanístico da cidade do Cuito visa a construção de moradias com a participação dos cidadãos.
Dos lotes preparados, disse, 300 serão entregues ainda este ano, a igual número de famílias, que continuam a habitar em zonas consideradas de riscos.
Além do Plano Urbanístico da Administração Municipal, no Cuito decorre, desde Maio deste ano, a construção da segunda fase da centralidade horizonte, que terá 398 habitações, entre apartamentos, duplex e moradias, todas da tipologia T3, arrancaram em Maio deste ano.
Na primeira fase, que decorreu entre 2011 e 2017, foram construídos dois mil e 784 residências, todos já habitados, e outras infra-estruturas sociais.
Outrossim, Abel Guerra Paulo disse que a administração do Cuito continua a criar condições para estancar as 22 ravinas existentes nos bairros Catemo, Boavista, Cantíflas e tantas outras, sem no entanto revelar valor a ser empregue no projecto.
Desde 2019 à presente data, cinco ravinas de grandes proporções, na cidade do Cuito, que ameaçavam destruir várias infra-estruturas sociais e cortar o acesso aos bairros periféricos da circunscrição, foram estancadas pelo Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território e o governo local.
Trata-se das ravinas do Cangangawé, arredores da cidade do Cuito, outra da estrada EN-140, que liga a cidade do Cuito à comuna do Cunje, e a ravina na estrada EN-250 junto da centralidade Horizonte do Cuito, a ravina na estrada (EN-140) que liga o município do Chitembo à cidade de Menongue (Cuando Cubango).
Já o Governo local estancou a ravina que ameaçava demolir as 100 casas sociais do município do Cunhinga, a 30 quilómetros a Norte da cidade do Cuito.
O Governo do Bié continua a necessitar de pelo menos quarenta mil milhões de kwanzas para estancar as 43 ravinas existentes nesta província.