Ondjiva – Cento e quatro casos de fuga à responsabilidade paternal foram registados entre 2021 à presente data, no Centro de Aconselhamento Familiar da província do Cunene, menos 20 em relação ao igual período anterior.
A informação foi prestada sábado, em Ondjiva, pela directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género no Cunene, Elizeth Mwamelungi, durante o acto comemorativo do 19 de Março, Dia consagrado ao Pai.
Explicou que o número paternidade consta dos 356 casos de violência doméstica, entre violência física, psicológica, patrimonial, que ocorreram nos municípios do Cuanhama, Namacunde, Cuvelai, Curoca, Cahama, Ombadja.
Esclareceu que a fuga à paternidade é um dos grandes problemas na província e no país em geral, pelo que os pais devem corrigir este comportamento e prestarem mais atenção no acompanhamento dos filhos.
Fez saber que o gabinete continuará a desempenhar o seu papel na defesa dos direitos da criança a fim de que os casos de menores abandonados, em virtude de fuga à paternidade, diminuam consideravelmente na região.
Segundo o responsável, existem ainda pais que fogem das suas responsabilidades no lar, esquecendo-se de que os filhos necessitam de assistência alimentar, educacional, habitacional, vestuário, entre outro acompanhamento que promove um desenvolvimento sadio.
Lembrou que o pai é um ente importante para a estabilidade de uma família, pelo que deve continuar a demonstrar a sua lealdade amor, ensinamentos, carinhos e estar sempre presente nos momentos bons e difíceis ao lado da criança.
“Nesta data, os filhos manifestam o seu carinho por um dos seus progenitores que tem a responsabilidade de velar pela sua educação e pelo seu desenvolvimento harmonioso”, afirmou.
Elizeth Mwamelungi apelou aos pais a sensibilizarem os filhos com capacidade eleitoral no sentido de aderirem aos Balcões Únicos de Atendimento ao Público (BUAP), para actualizar os dados eleitorais e participarem na festa da democracia em Agosto.
O Dia do Pai é celebrado em homenagem a todos os homens que pugnam pelo permanente “cultivo” dos laços familiares e entregam-se à promoção de uma relação salutar com os filhos e impregnada de paz, amor, respeito e disciplina.