Lubango – O défice de energia eléctrica nas províncias da Huíla, Namibe e Cunene será sanado com a montagem da linha de transporte de alta tensão a partir da barragem de Laúca, prevista para 2022.
Trata-se de um projecto estruturante que está a ser desenvolvido pelo sector, já com passos técnicos e administrativos dados, estando a aguardar por um financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento, cuja solicitação já se fez.
Em declarações à imprensa, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, em trabalho na província da Huíla, confirmou que está em curso um processo de consulta e contratação para a empreitada, bem como negociações com a entidade financiadora.
Conforme o ministro, é uma preocupação do governo levar a electricidade no sul do país, daí o empenho na busca de soluções definitivas que passam por trazer energia limpa.
Na Huíla, o governante constatou o grau de execução do processo de instalação de duas turbinas a gás na Central Térmica da Canguinda, arredores do Lubango, com 25 megawatts cada.
A propósito, disse tratar-se de uma solução provisória para aliviar a carência da população, mais com elevados custos.
Fez saber que ambas têm um custo de 35 mil milhões de kwanzas, sendo que a primeira já produz e a segunda entra em actividade dentro de um mês.
Estes equipamentos vão aumentar a capacidade do fornecimento de energia eléctrica do Lubango, Matala, Humpata, Quipungo e Chibia.
Nesta sexta-feira, João Borges vai se inteirar do funcionamento do projecto de reabilitação da central hídrica e da rede de distribuição da Matala, em obras há já um ano.