Lubango - Um grupo de quatro cidadãos, dos 28 a 53 anos de idade, que se dedicava ao furto de peças de viaturas na Centralidade da Quilemba, no Lubango, província da Huíla, foi desmantelado no fim-de-semana pela Polícia Nacional.
Do grupo consta um mecânico, suspeito do crime de furto e três compradores, implicados no crime de receptação dos meios roubados, destes, o líder da suposta associação criminosa.
Ao falar da ocorrência, a comandante da 9ª esquadra, localizada na centralidade, inspector-chefe Augusta Camati, afirmou que a quadrilha foi desmantelada durante a madrugada de domingo, onde prenderam em flagrante delito o mecânico a furtar um motor de arranque de um Toyota Hiace.
Posto no piquete, a fonte disse que o suspeito confessou, igualmente, o crime de furto de placas, uma prática reiterada, que fazia por orientação do mandante da quadrilha, conhecido por “Hélio”, detido horas depois, assim como outros dois compradores de tais materiais.
Detalhou que o mecânico é morador do bairro da Mitcha e frequentava as casas de venda de bebidas alcoólicas na centralidade, no período da noite desencadeava as acções de furto de peças de veículos, para posteriormente entregar a Hélio, que por sua vez pagava a cada serviço dois a cinco mil kwanzas.
Augusta Camati referiu que em posse do grupo foi apreendido 15 placas, cinco alternadores e oito motores de arranque, sendo que com excepção dos vidros quebrados nas viaturas, não houve danos físicos nos moradores durante tais acções.
Salientou que as zonas mais afectadas foram os blocos X, U, O e V, por conta das denúncias chegadas à esquadra e por se tratar de matérias muito solicitados, sendo as vituras de marca Suzuki Celerio e Toyota Hilux e Hiace as mais visadas.
Apelou aos moradores que usam as residências como estabelecimento comerciais, principalmente de bebidas alcoólicas, a delimitarem o seu horário, pois contribuem para a ocorrência de tais casos, por serem tidos como espaços de alojamento temporário de tais meliantes.
Reforçou que a Polícia intensificou as patrulhas, mas não é suficiente, pelo que precisam delimitar um horário de funcionamento de tais residências de convívio. EM/MS