Longonjo – A chefe do departamento da Família e Igualdade do Género na província do Huambo, Adelina Morguier, destacou, esta quinta-feira, a importância e o contributo da mulher rural na busca permanente pela segurança alimentar das comunidades.
A responsável falava durante a cerimónia de abertura das jornadas da Mulher Rural, decorrida vila municipal do Longonjo, situada a 62 quilómetros a Oeste da cidade do Huambo.
Adelina Morguier declarou que parte da produção agrícola que chega aos mercados da província do Huambo tem a mulher rural como uma das protagonistas, pois ela depende, essencialmente, de projectos agro-pecuários.
Referiu que o governo tem políticas públicas de melhoramento das condições de vida desta franja da sociedade, com foco na inclusão social, empoderamento e dinamização do plano estratégico de formação técnico-profissional e académica, para a promoção do desenvolvimento das mesmas.
Por isso, disse ser importante a participação das mulheres rurais nos planos estratégicos do governo, principalmente, ligados ao combate à pobreza e de diversificação da economia local, com o objectivo de suprir os problemas de carência alimentar que têm surgido nas comunidades.
A responsável apelou à organização deste segmento social em associações e cooperativas, para uma melhor definição das políticas de fomento ao empreendedorismo e ao bem-estar socioeconómico.
Adelina Morguier disse que durante as jornadas, com encerramento previsto para 31 do corrente mês, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher Rural, que se assinala neste sábado (15), estão previstas a realização de palestras, debates e fóruns municipais, com foco na integração social e combate às assimetrias regionais.
Por seu turno, o administrador adjunto do município do Longonjo, Paulino José Barbosa, prometeu intensificar os programas de auscultação nas comunidades rurais, para uma melhor solução dos problemas socioeconómicos da mulher rural.
Durante a actividade bastante concorrido pelas mulheres, foram debatidas temáticas sobre a agricultura familiar, valor das parteiras tradicionais, mobilização social para saúde, importância da alfabetização nas comunidades, vitalidade ambiental, o combate à violência doméstica e o fomento das práticas de cidadania e direitos humanos.
