Catumbela – A Polícia Nacional no município da Catumbela, província de Benguela, deteve, na sexta-feira, seis indivíduos envolvidos em um furto de produtos avaliado em 12 milhões de Kwanzas, numa indústria de produção e comercialização de bebidas espirituosas.
O furto acontecue na empresa Leek View Industries, localizada no município do Lobito, onde os suspeitos, entre os quais alguns seguranças, terão furtado 540 caixas de uísque Supremo Energie e Drink Gin Cool empacotados, mais 20 barris de 250 litros de álcool etílico neutro.
Falando à ANGOP, o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial de Benguela da Polícia Nacional, inspector-chefe Ernesto Chiwale, disse que os referidos produtos estavam a ser depositados no bairro Vicundo, nas imediações da Madeira, município da Catumbela, para a venda no mercado informal.
Segundo a fonte, tanto as caixas de uísque, como os barris de álcool, incluindo a carrinha usada na sua transportação do Lobito para Catumbela, estão já apreendidos pela Polícia Nacional na Catumbela.
Ainda acrescentou que os autores do furto corromperam os agentes de segurança privada que guarnecem a empresa lesada, com 800 mil kwanzas, para retirar os produtos. Deste valor, foram já recuperados 600 mil kwanzas.
Por sua vez, Luís Gonçalves, responsável da empresa assaltada, contou que já havia indícios de que a unidade industrial estaria a ser alvo de furtos do género por parte dos trabalhadores.
Entretanto, estimou que o furto das 540 caixas de uísque, sendo 360 da marca Supremo Energie e 180 Drink Gim Cool, bem como 20 barris de 250 litros de álcool etílico neutro, está avaliado acima dos 12 milhões de Kwanzas.
“ Na manhã de sexta-feira, um colega ligou após notar a ausência de alguns seguranças que estavam detidos pela polícia da Catumbela”, frisou, salientando que a participação dos seguranças facilitou o assalto a empresa.
Luís Gonçalves agradeceu, por outro lado, o trabalho dos investigadores de ilícitos penais da polícia na Catumbela, pois conseguiram deter os supostos meliantes, por sinal trabalhadores da empresa.