Icolo e Bengo - O bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoísta), Dom Afonso Nunes, renovou esta quarta-feira, na vila de Catete, o apelo às centrais sindicais e ao Governo para se resolver as divergências pela via do diálogo e evitar as greves.
O religioso falava à imprensa à margem da abertura do ciclo de conferências em alusão à peregrinação ao Santuário de Catete, que decorre de 17 a 21 de Abril de corrente.
Fazendo alusão à greve registada na Função Pública, entre os dias 20 e 22 de Março do corrente ano, e uma eventual segunda fase da da paralisação, prevista para os próximos dias, o Afonso Nunes é de opinião que deve haver capacidade de negociação, entre a entidade empregadora e os empregados, "para que se encontre um meio-termo e não se paralise tudo".
Recordou que cada paralisação que se realiza é uma perca à economia do país, pelo que "é necessário conversa e entendimento, sem prejuízo de ambos".
"Devemos olhar para a dimensão da nossa economia, para podermos determinar um salário mínimo aceitável que pode ser pago ao trabalhador", aconselhou.
Por outro lado, o bispo lembrou que a subida de salários numa economia deficitária tem consequências adversas, como a incapacidade de se pagar salários ou o encerramento de empresas, seguido do despedimento massivo dos trabalhadores ou ainda o aumento dos preços de todos os produtos.
Os fiéis da Igreja Tocoista iniciaram hoje, na vila de Catete, um ciclo de conferências que termina no dia 19 (sexta-feira), marcando o início da peregrinação ao Santuário de Catete que decorre até ao dia 21 do corrente.
O evento visa comemorar os 89 anos da teofania a Simão Gonçalves Toco, profeta fundador do tocoísmo. AJQ