Caxito – A falta de empatia por parte dos técnicos de saúde, o mau atendimento e o deficiente cuidado e higienização com os doentes foram apontados hoje, em Caxito, pelo director provincial da saúde do Bengo, Domingos Goulão, como práticas contrárias à humanização no sector.
Ao dissertar sobre o tema “Humanização em Saúde” , o responsável referiu-se também as cobranças de luvas nas unidades hospitalares e a ausência de profissionais nas horas de atendimento como outros factores que contrariam a humanização nos serviços de saúde.
Segundo o responsável, não se pode falar de humanização sem se referir primeiramente a vida como um bem supremo.
Por este facto, defendeu a necessidade do resgate dos valores cívicos para se recuperar o verdadeiro papel de humanização exercida no passado.
Para o administrador municipal do Dande, Domingos João Lourenço, a humanização e a ética nos serviços de saúde constituem elementos fundamentais no exercício das actividades.
Sem estes dois elementos o profissional perde a essência e a valorização da dignidade humana, esclareceu.
“Infelizmente raros são os dias em que os utentes não reclamam o mau atendimento nas unidades hospitalares”, pontualizou.
Ao apontar as diversas unidades hospitalares existentes na província, o responsável referiu-se a especial atenção e prioridade que o Executivo tem prestado ao sector da saúde.
O Dia Mundial da Saúde foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948.
A data visa alertar a sociedade para temáticas da área da saúde que afectam a humanidade e promover acções que concorrem para o bem-estar da população.
A província do Bengo tem uma rede sanitária constituída por seis hospitais, três gerais, 22 centros de saúde, um materno infantil e 71 postos de saúde.FS/IF