Ondjiva- As obras de construção do edifício autárquico do município do Cuanhama, província do Cunene, apresentam 21 por cento de execução física e 25 financeira, conforme fez saber esta sexta-feira, o fiscal da empreitada, Domingos de Ceitas.
A empreitada orçada em três mil milhões, 638 milhões, 865 mil e 788 kwanzas, foi adjudicada em Março de 2021, tendo o arranque efectivo apenas em Outubro de 2022.
Em declaração à ANGOP, o responsável explicou que o litígio do terreno, alteração de alguns aspectos técnicos que ditaram a correcção da obra e o atraso no pagamento, influenciaram no arranque da empreitada.
A título de exemplo, esclareceu que a elevação da cota de célula, obrigou a novos estudos e que tiveram que paralisar algumas frentes de trabalho para se resolver a situação.
Solucionadas as questões, salientou que o prazo de execução foi estendido até finais de 2023, estando neste momento a decorrer os trabalhos de montagem e armadura da laje do tecto do piso zero.
Após a conclusão da laje, acrescentou seguir-se-á a construção das divisórias internas, cujo trabalho está a ser suportado por 58 técnicos, destes 49 nacionais e nove expatriados.
A construção do edifício situado no bairro Caxila II, está ser erguido numa área de quatro hectares, figura das acções do Ministério da Administração do Território e Reforma do Estado, enquadrado no Plano Integrado Intervenção Município (PIIM).
A cargo do consórcio chinês YAN BECG e Benjing, a infra-estrutura dispõe de dois blocos, sendo o principal composto por rés-do-chão e primeiro andar, onde irá funcionar a assembleia municipal, e outro para a administração autárquica.
O edifício terá 17 compartimentos, auditórios com capacidade 180 pessoas, onde os serviços autárquicos e administrativos estarão interligados, mas de forma autónoma.