Luanda - A operação que previa demolir hoje, sexta-feira, o futuro mercado da Centralidade do Kilamba, em Luanda, uma acção promovida pela Empresa Gestora de Terrenos Infra-Estruturados (EGTI), foi suspensa por falta de consenso entre a entidade gestora e o empreiteiro da obra.
A obra, que teve início em Janeiro de 2021, está a ser erguida num espaço de sete hectares (comparado a sete campos de futebol), contrariando deste modo a dimensão cedida pela EGTI de um hectare à administração do distrito Urbano do Kilamba.
A directora de gestão de activos da EGTI, Lisneyde Petra de Abreu, disse que depois de se realizar os estudos técnicos, tendo em conta a densidade populacional da Centralidade, o modelo de mercado previa ter dois pisos, baseado no modelo do Kinaxixi e cedeu-se um hectare, tendo já em conta o estacionamento e cerca de 100 bancadas de venda.
O facto de ser uma entidade pública, disse, referindo-se a administração do Kilamba, não significa que pode descumprir o que o outro órgão determina.
Disse que deve existir um equilíbrio de serviços naquele quarteirão, uma vez que no mesmo espaço, que integra a área do mercado, estão algumas vias projectadas como áreas verdes, habitação e outros serviços, com execução prevista para breve.