Lobito, 13.01 – A falta de máquinas está a condicionar a limpeza da vala de macro-drenagem do bairro da Luz, na cidade do Lobito, província de Benguela, informou o administrador municipal adjunto para área técnica, Ernesto Carolócio.
A referida vala encontra-se totalmente coberta de vegetação, lama e, consequentemente, tornou-se num grande vector de paludismo para o bairro, pois, a água está parada em grande extensão há vários meses.
Falando à Angop, Ernesto Carolócio disse que, tão logo as máquinas estejam disponíveis, farão o trabalho de limpeza daquela infra-estrutura, que necessita de intervenções pontuais devido a transportação das águas pluviais para o mar.
“Muito recentemente fizemos limpeza na vala do “Africano” e na outra localizada a escassos metros da antiga praça do Tchapanguele, mas agora estamos limitados tanto em recursos financeiros como materiais”, explicou.
O administrador-adjunto adiantou, no entanto, que a instituição aguarda pelas máquinas do governo provincial, que neste momento encontram-se a trabalhar noutros municípios.
Explicou ainda que a administração do Lobito tem contado, em algumas ocasiões, com a colaboração de alguns empresários que disponibilizam os seus meios para este fim, sem nenhuma contrapartida.
O desassoreamento das valas de macro-drenagem do Lobito está inscrito no Plano Integrado de Intervenção aos Municípios (PIIM).
Questionado sobre o atraso no arranque dessas obras, o vice-administrador justificou que o processo ainda está em curso, uma vez que falta a realização do concurso público para apuramento da empresa e a documentação necessária para dar entrada no Ministério das Finanças.
“Só depois do pagamento da primeira tranche ao empreiteiro é que testemunharemos o arranque dessas obras”, pontualizou.
A vala de macro-drenagem do Bairro da luz tem um perfil longitudinal de 4 mil e 298 metros.
Está em falta o revestimento com betão a partir do ponto onde passa a linha do Caminho de Ferro de Benguela (CFB) e também uma comporta anti-maré.