Ondjiva - Membros da família Haidingile, província do Cunene, composta por 380 pessoas com má formação congénita, solicitaram, hoje, apoios em meios de locomoção, para facilitar a sua mobilidade.
Esta comunidade familiar nasce com má formação congénita e ainda que, aparentemente, nasçam bem, depois são acometidos por uma patologia que os torna deficientes físicos e não conseguem locomover-se por meios próprios.
Residentes na localidade de Omufitu Unene, sete quilómetros da cidade de Ondjiva, enfrentam dificuldades em termo de cadeiras de roda, canadianas e motociclos, bem como de apoios alimentares e assistência medicamentosa.
A informação foi prestada pelo porta-voz da comunidade, Apolonio Kessossange, realçando que a família beneficiou há mais de sete anos de quatro motos de três rodas e outros meios de locomoção, que actualmente estão paralisados devido a diferentes avarias.
Disse que apesar de todo o apoio do governo, para a melhoria das suas condições de vida, toda atenção que se possa prestar é pouca, na medida em que são muito dependentes.
Segundo a fonte, os integrantes da família apresentam deformidades congénitas, que afectam os seus membros inferiores e superiores, assim como a coluna vertebral, limitando às suas capacidades físicas.
Bombeiros promovem acção solidária
No entanto, os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros no Cunene promoveu, sábado, um o almoço de confraternização com a família Haidingile e comunidade circunvizinhas.
De acordo com a Inspectora provincial dos SPCB no Cunene, Inspectora Chefe Rosa Samuel, a acção solidária insere-se nas comemorações do 30 de Novembro, Dia Nacional dos Bombeiros.
Rosa Samuel chamou a atenção para a necessidade de mais apoios filantrópicos em benefício desta família, tendo em conta que muitos membros nem sempre possuem condições para se alimentarem.
“Sentimo-nos comovidos com o grau de carência de algumas famílias aqui e decidimos organizar uma tarde recreativa ”, afirmou.
Por seu turno, Apolónio Kessossange louvou a iniciativa, referindo que o almoço chegou em momento oportuno, já que passam por uma fase de carência alimentar.
Para minimizar as dificuldades sociais deste segmento, o governo do Cunene construiu, em 2014, um posto de saúde, sistema de captação de água e melhoria do quimbo.