Funcionárias de hospital detidas por corrupção no Lubango 

     Sociedade           
  • Huíla     Terça, 01 Fevereiro De 2022    10h35  
Huíla: IGAE prende funcionários públicos
Huíla: IGAE prende funcionários públicos
Amélia Oliveira

Lubango - Duas funcionárias do hospital central do Lubango “Dr. António Agostinho Neto” foram detidas, na segunda-feira, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por corrupção e recepção indevida de vantagens.

Trata-se de uma catalogadora e uma roupeira, que foram detidas após uma denúncia à Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), de uma paciente cujo atendimento foi condicionado pela catalogadora ao pagamento de seis mil Kwanzas para realizar um exame de raio x, procedimento que é ilegal.

Para dar tratamento a denúncia, uma equipa de inspectores da IGAE, Polícia Nacional e do SIC deslocou-se ao hospital e flagrou a catalogadora de 3ª classe a receber o valor das mãos da denunciante.

Actualmente o exame de raio x é gratuito quando se trata de pedido interno de um médico do hospital, mas a tratar-se de um pedido externo o paciente paga uma comparticipação, ao passo que se tiver idade superior a 60 anos está isento dessa exigência.

Fonte do IGAE, que avançou a informação à ANGOP, explicou tratar-se de uma funcionária que supostamente “arquitectava manobras” para evadir-se do sistema informático do hospital e apropriava-se das receitas, com o apoio de outra colega, a roupeira de 3ª classe.

Segundo a fonte, estão envolvidos mais funcionários no esquema de corrupção, já identificados, que têm obtido vantagens financeiras indevidas, valores destinados à  Conta de Recolhimento da unidade.

“O acto teve sucesso em algumas ocasiões, porque as funcionárias arquitectavam manobras ilícitas de forma a obterem vantagem de enriquecimento ilícito com os fundos públicos. Aliciavam os cidadãos para efectuarem os pagamentos em mãos por um preço mais acessível do que a tabela exibida no hospital”, detalhou.

Por sua vez a direcção da unidade sanitária, em comunicado, esclareceu ser ilegal o acto praticado e reprovou a acção das supostas funcionárias envolvidas.





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