Talatona – Mais de 200 funcionários dos órgãos do Estado e membros da Sociedade civil estão desde hoje, segunda-feira, em Luanda, a ser capacitados em matérias de Ciberespaço, Ciberdefesa e Cibersegurança.
A capacitação que decorre até o dia 23 de fevereiro de 2024, visa a assegurar a integridade dos Sistemas de Informação do país em caso de invasão.
Formar profissionais especializados no domínio da Cibersegurança, proporcionar capacidades para uma melhor compreensão das ameaças e riscos à segurança nacional e analisar as políticas públicas definidas no âmbito da cibersegurança fazem igualmente parte dos objectivos da formação.
Na ocasião, o diretor-geral do Instituto da Defesa Nacional, vice-Almirante Antônio José Oliveira Miranda, informou que o país ainda regista grande défice de quadros na área da cibernética, situação que tem levado o Executivo a envidar esforços para colmatar a lacuna.
Por sua vez, o secretário de Estado Para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Borges Ale Fernandes, que falava durante a abertura do certame, incentivou os formandos a se empenharem para fortalecer as estratégias de cibersegurança, de maneira a se criar uma base robusta para o desenvolvimento do ciberespaço angolano.
“Com a colaboração de todos poderemos enfrentar as ameaças cibernéticas e assegurar a integridade dos sistemas de informação”, disse.
Para o director- geral adjunto do Instituto de Defesa Nacional e director do curso, Helder Kafala, a cibersegurança no país enfrenta vários desafios que vão desde a criação de infraestruturas até as legislações.
As ações de formação vão incidir nas áreas de Riscos e Ameaças do Ciberespaço no âmbito da Inteligência Artificial e das Tecnologias Quânticas, a importância das Infraestruturas Críticas Para a Ciberdefesa, Engenharias sociais e Cibercrimes, entre outros.GIZ/MAG