Luanda - A presidente da Fundação Lwini, Ana Paula dos Santos, reiterou, esta quarta-feira, em Luanda, o compromisso da instituição de continuar a apoiar as pessoas com necessidades em Angola.
Ao intervir no acto alusivo ao vigésimo terceiro aniversário da fundação, informou que os seus projectos têm sido fortemente condicionados pela pandemia da Covid-19, mas, ainda assim, vão manter-se firmes no compromisso de ajudar os necessitados.
A Fundação Lwini é uma instituição de utilidade pública, criada com a finalidade de promover acções de advocacia, mobilização e sensibilização das pessoas com deficiência em Angola.
"Com a dedicação de todos, vamos continuar a fazer o possivel. O nosso lema sempre foi não esmorecer perante as adversidades, uma vez que a nossa causa é comum e bem mais forte, e impelia-nos a reivindicar para continuarmos", declarou.
Por sua vez, o director executivo da fundação, Manuel Gomes, disse que ao longo destes 23 anos, com apoio de parceiros, ajudaram na reconstrução do maior centro ortopédico do país e atenderam quase mil e quinhentos utentes.
Informou terem apoiado na construção, reconstrução e apetrechamento de cinco centros ortopédicos no país, nas províncias de Luanda, Uíge, Cuanza Norte, Huambo e Huíla, num orçamento que ultrapassa os 130 milhões de Kwanzas.
Anualmente, prosseguiu são atendidos cerca de 205 mil utentes. "Também destacamos a construção e apetrechamento de um centro de raíz na cidade do Negage, província do Uíge que atende as províncias do Cuanza Norte, Malanje e Zaire com um número médio de atendimento de mil e quinhentos utentes em diversas patologias.
No acto, foram homenageadas com o prémio Lwini 23 anos, a presidente da fundação, Ana Paula dos Santos, a vice-presidente, Joana Lina, e a curadora, Eufrazina Maiato.