Governador destaca ganhos com expansão do sinal da RNA

     Sociedade           
  • Cuando Cubango     Quarta, 30 Dezembro De 2020    17h52  
Júlio Bessa, Governador provincial do Cuando Cubango
Júlio Bessa, Governador provincial do Cuando Cubango
Miguel Morais

Menongue - O governador do Cuando Cubango, Júlio Bessa, destacou hoje o restabelecimento do sinal da Rádio Nacional de Angola (RNA) nos municípios do Dirico, Rivungo (Jamba), Calai e Cuangar, por permitir à população ter conhecimento dos programas e projectos sociais em execução na província.

Em declarações à RNA, a propósito do restabelecimento do sinal radiofónico àqueles municípios, cinco anos depois, Júlio Bessa realçou ser um grande ganho, pois constatou, aquando de um périplo pelo interior da província, o desconhecimento da exoneração do ex-governador Pedro Mutindi  e da sua nomeação.

Esta falta de conhecimento, sublinha o governador, deveu-se ao falta do sinal da RNA, órgão de comunicação social estatal com maior abrangência para as zonas de difícil, como é o caso do Cuando Cubango com uma extensão territorial muito vasta, com uma área de 199.049 quilómetros quadrados.

“Somos uma província muito extensa, não temos muita facilidade de comunicação física. No quadro do PIIM estamos a prever transportes para os administradores comunais (32), viaturas para o transporte logístico aos municípios, mas falta um elemento aglutinador - a comunicação”, detalhou.

Destacou que o sinal da rádio tem muito impacto na sua governação, sobretudo para permitir à população ter noção do que está a ser feito no Cuando Cubango e conheça quem está nos destinos das empreitadas, uma vez que 80% dos habitantes, dos mais de 600 mil, o conhece através da governação de proximidade.

Júlio Bessa apontou a necessidade de se levar, junto da população das zonas rurais, o conhecimento sobre o programa despontar de uma agricultura familiar, explicar os objectivos a alcançar dentro de 15 e 30 anos. “ O que se torna possível onde existe o poder da comunicação social”, reconheceu.  

Para o responsável, com este acesso as populações têm a possibilidade de ouvirem toda a informação da realidade do país, sendo um direito de levar junto das comunidades, sobretudo para permitir que os jovens nas zonas recônditas cresçam com as referências nacionais, através da comunicação social.

Referiu que o governo está a trabalhar contra hábitos anti-constitucionais enraizados e que são um entrave para o desenvolvimento destas comunidades, assim evitar que a população da zona fronteiriça com a Zâmbia e Namíbia, desde Rivungo, Dirico, Calai e Cuangar cresça com referencial destes países vizinhos, dentro de 15 ou 20 anos.

Alcance dos sinais

Os meios actualmente utilizados pela RNA nestas municipalidades, para emitir os seus sinais, são obsoletos e descontinuados, mas o governador prometeu trabalhar melhorar tal situação a fim de possibilitar maior alcance dos sinais. Estamos a trabalhar com o ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e com a direcção central da rádio.

Enquanto se aguarda por uma solução definitiva, Júlio Bessa avançou que irá, localmente, efectuar um “investimento mínimo em 2021” para aquisição de equipamentos modernos baratos, com ganhos significativos em 2022, com objectivo de elevar maior facilidade na comunicação e para que o processo eleitoral, em função das eleições gerais, decorram com normalidade.

Por outro lado, disse desejar, a par dos sinais da Rádio Nacional e da Rádio-5, levar fora de Menongue, o sinal da Rádio - Cuando Cubango aos restantes oito municípios da província a partir de 2021, o que vai requerer recursos financeiros, para dar uma comunicação na língua que a população mais domina (nganguela).

Júlio Bessa considera fundamental a extensão do sinal da Rádio - Cuando Cubango com a devida componente de reestruturação dos programas locais, através do apoio do governo à direcção da emissora provincial.

O sinal da Rádio Nacional de Angola, órgão que detém cinco estações na capital do país (Canal A, Rádio N´gola Yetu, Rádio Luanda, Rádio FM Estéreo, Rádio 5, Rádio Cazenga, Rádio Escola e Rádio Viana), bem como 18 estações regionais (uma por cada província) e uma estação de rádio internacional, ficou cinco anos paralisado nos municípios acima mencionados.





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