Ondjiva - A governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, manifestou-se, hoje, insatisfeita, com o atraso na construção da escola primária de sete salas de aulas no município da Cahama, inserida no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
A infra-estrutura, que orçou 115 milhões, 460 mil e 975 kwanzas, tem uma execução física de 22 por cento, abaixo da execução financeira que ronda os 29 por cento, cujo prazo de execução é de oito meses.
Depois de visitar a obra, Gerdina Didalelwa disse que o grau de execução física da escola é preocupante por estar abaixo da disponibilidade financeira, o que poderá comprometer a conclusão da obra no prazo determinado, prevista para Fevereiro.
Por isso, prometeu maior rigor na fiscalização dos projectos e exigir dos empreiteiros explicações sobre os atrasos na execução das empreitadas.
Cahama conta com 16 projectos, entre escolas do ensino primário de 12 a sete salas de aulas, postos de saúde, residências para professores e enfermeiros, entre outros sociais, orçados em 992 milhões, 410 mil e 466 kwanzas.
Durante a jornada de campo a governadora constatou também o nível de execução das obras de construção de três residências T3 e T2 para professores e enfermeiros, em fase de reboque da estrutura física, avaliadas em 48 milhões, 354 mil e 890 kwanzas.
O PIIM na província do Cunene contempla 97 projectos, consubstanciados na construção de escolas, unidades sanitárias, vias estruturantes, a melhoria do saneamento básico, entre outros, avaliados em 21 mil milhões, 993 milhões e 591 mil kwanzas.
Lançado em Agosto de 2019, o PIIM previa, inicialmente, em todo país, um total de 236 acções, nos sectores da saúde, educação, construção e obras públicas, infra-estruturas administrativas, estradas, energia e águas, segurança e ordem pública, urbanismo e saneamento básico.
O programa de iniciativa do Executivo angolano, conta actualmente com 1.302 projectos em execução.
Criado para abranger os 164 municípios do país, tem uma disponibilidade total de USD dois mil milhões, provenientes do Fundo Soberano de Angola.
