Ondjiva - A governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, reafirmou o engajamento do governo nas acções que visam melhorar o ordenamento da cidade de Ondjiva, para contrapor os problemas de saneamento básico e construções anárquicas.
A governante falou à margem de uma jornada de campo, realizada esta sexta-feira, na cidade de Ondjiva, para avaliar o nível de organização, saneamento urbano e ocupação ilegal de terrenos.
Gerdina Didalelwa disse que o objectivo é trabalhar para se ter uma cidade devidamente ordenada.
Falou do problema do comércio, proliferado em todos os sítios, do saneamento básico e da existência de zonas com acumulação de resíduos sólidos.
Apontou os bairros de Omuhungo, Caxila III, Caculuvale, Castilho como áreas onde as pessoas insistem em construir por cima de linhas de água e de forma desordenada, sendo os mais preocupantes em termos de ocupação anárquicas.
Particularizou a construção de residências junto das chanas do bairro Caculuvale. “Não podemos permitir que as pessoas continuem a construir em locais impróprios, uma vez que Ondjiva está situada numa ilha e cercada por chanas”.
Salientou que no âmbito do projecto de auto-construção dirigida, o Governo trabalha na criação de terrenos infra-estruturados e loteados, para que o cidadão consiga uma área para erguer a sua residência.
Gerdina Didalelwa disse que a nível de Ondjiva existem reservas fundiárias identificadas, mas que estão a ser ocupadas ilegalmente.
Alertou que a ocupação ilegal de terrenos ou reservas fundiárias do Estado dificulta a execução de projectos do Executivo angolano, destinados a auto-construção dirigida.
Durante a jornada, a governadora avaliou o terreno para construção da futura universidade, mercado informal de Oshomukuio, as residências dos professores cubanos e o saneamento básico.
A cidade de Ondjiva, capital da província do Cunene, conta actualmente com 95 mil 628 habitantes, distribuídos em 24 bairros. FI/LHE/OHA