Huambo – O Gabinete do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, na província do Huambo, promoveu este sábado uma mega campanha de recolha de resíduos sólidos, denominada “Limpemos Angola”, com foco na melhoria do saneamento básico.
A iniciativa, que serviu para eliminar focos de lixo acumulados nos arredores da cidade do Huambo, contou com a participação de 650 pessoas, entre associações juvenis, escuteiros, vendedores ambulantes, lojistas e citadinos.
Conforme o director do referido gabinete, Arildo Morguier, a campanha, enquadrada no projecto Mundial “Limpar o Mundo”, visou ainda consciencializar e chamar atenção à sociedade sobre a problemática dos resíduos sólidos.
A mesma focou-se, essencialmente, na recolha de plásticos, por ser um dos maiores poluentes ambientais
O responsável fez saber que o Governo da Província do Huambo tem estado a trabalhar para a melhoria da sanidade ambiental das comunidades, cujo sucesso requer o envolvimento de todos.
Na província do Huambo estão em curso as obras de construção de um aterro sanitário, num espaço de 100 hectares e desenvolvidas em três fases: construção de quatro células com impermeabilização, o primeiro alvéolo da lagoa de regularização de lixiviados e arranjos exteriores na zona dos edifícios, para melhorar o saneamento da região.
Até ao momento, foram também desenvolvidos trabalhos de construção e apetrechamento do edifício administrativo, da postaria/báscula, da casa para a guarnição, edifício para o posto de transformação e a construção do reservatório de água para serviços de incêndio e de uma incineradora para os resíduos hospitalares.
Uma vez concluída a infra-estrutura, faltando apenas a montagem de filtro e de uma estação elevatória para que comece a funcionar, contribuirá para a elevação da cidade do Huambo à categoria de capital ecológica de Angola.
O aterro sanitário tem como objectivo melhorar a qualidade dos serviços prestados no âmbito da limpeza pública e gestão dos resíduos sólidos, bem como garantir melhor qualidade de vida aos moradores da Caála e do Huambo, num investimento de 16 biliões de Kwanzas.