Luanda - O Governo da Província de Luanda (GPL) cogita a possibilidade de ampliar os mercados do Catinton e dos Congolenses, localizados nos distritos urbanos da Maianga e Rangel, com o intuito de proporcionar melhores condições para os vendedores.
Essa intenção foi manifestada hoje (segunda-feira) pela presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL) , Maria Nelumba, no final de uma jornada de constatacção do cumprimento das normas contra à Covid-19 realizada pela governadora Joana Lina, nos dois mercados.
Segundo a presidente, o GPL está a estudar a possibilidade da ampliação dos dois mercados, com quase mil e 500 vendedores cada, que carecem de obras de melhoria e de organização, servindo a visita desta segunda-feira para verificar quais alternativas podem ser encontradas nos recintos.
Maria Nelumba disse que foi analisado o espaço adjacente ao mercado dos Congolenses para verificar que utilização pode ter, já que algumas pessoas podem permanecer e outras serem transferidas para os mercados do Rangel e da Chapada (Marçal).
A CACL vai arranjar um espaço ao longo dos blocos dos Tocoistas, no sentido de quem vai ao Campo do São Paulo, para a colocação de quiosques de reparação de equipamentos electrónicos, estando já a ver as alternativas e financiamentos para execução do projecto.
A responsável lembrou que o mercado do Catinton é privado, propriedade do Club 1º D' Agosto, e a única alteração que pode ser feita no local é aumentar um pouco a altura, mas não muito alta devido a zona do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, situado nas imediações.
É de opinião que alguns produtos já não podem ser vendidos nos mercados, como as bebidas alcoólicas e os frescos, devendo os vendedores comercializar estes bens em pequenos quiosques e talhos.
Explicou que as verbas arrecadadas pelos mercados não chegam para realizar trabalhos de reparação, servindo apenas para pequenas obras e o pagamento dos ordenados dos funcionários.
Informou também que, em breve, os mercados passarão a fazer contratos com as operadoras para a recolha dos resíduos solitos nos seus recintos.
Por sua vez, a administradora do Mercado do Congolenses, Carla Lobato, explicou que o mercado arrecada diariamente entre 150 a 160 mil Kwanzas que são depositados na Conta Única do Tesouro.