Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, reuniu-se hoje (sábado) com os especialistas do Banco Mundial (BM), para alargar a cooperação e buscar estratégias de desenvolvimento social e económico desta região de Angola.
No encontro, foram discutidas temáticas sobre a necessidade do reforço do investimento do Banco Mundial aos sectores da educação, agricultura, vias de comunicação, energia eléctrica, água potável e o Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, cuja conclusão poderá alavancar o desenvolvimento económico.
O Governo do Huambo solicitou o auxílio financeiro do Banco Mundial para a electrificação de algumas sedes municipais, como Cachiungo e Mungo, para além do aumento da rede de transportes públicos de passageiros.
Solicitou-se ainda o apoio ao sector da Educação, através do programa “Aprendizagem para Todos”, assim como a formação técnico-profissional, estágios profissionais dos alunos para o auto-emprego e a melhoria de algumas infra-estruturas escolares.
Durante o encontro interactivo, abordou-se ainda a necessidade do Banco Mundial financiar as famílias camponesas locais e o reforço da investigação agrária, para minimizar o impacto da seca, sempre que assim acontecer à semelhança da época aerícola 2020/2021.
Em resposta, os especialistas do Banco Mundial reafirmaram a disponibilidade desta instituição financeira internacional em ajudar Angola, em particular a província do Huambo, nas estratégias de desenvolvimento social e económico, com foco no combate ao desemprego, o fomento da agricultura e do comércio rural.
Constam ainda o apoio ao programa de ensino técnico-profissional desenvolvido pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), com a distribuição de kits de trabalhado aos jovens, para fomentar o auto-emprego.
Em breves declarações à imprensa, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, disse ter sido um encontro bastante produtivo, com passados firmes para a cooperação futura no domínio da infra-estruturação do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Caála, no apoio às pequenas e médias empresas, agricultura familiar e à investigação científica.