Governo entrega mais de 40 mil kits profissionais

     Sociedade           
  • Huíla     Quinta, 12 Novembro De 2020    17h42  

Lubango – Pelo menos 42 mil kits de trabalho foram entregues, de Janeiro a presente data, às associações de jovens em todo país, pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Técnico-Profissional (Inefop), no âmbito de fomento e promoção da empregabilidade.

O projecto de atribuição desses equipamentos abrange mais de 15 mil jovens. É uma iniciativa do Governo angolano desencadeada em Janeiro último, na perspectiva de fomentar o auto-emprego na juventude, no quadro do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND-2018-2022).

Trata-se de kits de serralharia, carpintaria, corte e costura e mecânica e prevê-se que até 2022 sejam beneficiados 50 mil jovens, de modos a que os beneficiários possam construir as suas empresas e estimular o crescimento da economia nacional.

Em declarações à ANGOP, o director do Inefop, Manuel Bangui, que se encontra na província da Huíla para avaliar o funcionamento do sector que dirige, em época da pandemia da covid-19, trata-se de um investimento do Executivo angolano, no intuito de diminuir o índice de desemprego.

Em relação às Cidadelas Jovens do Sucesso construídas nas províncias de Malanje, Moxico, Luanda, Cabinda e Huíla, esta última concluída há dois meses e a ser inaugurada nesta segunda-feira, 16, pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (Maptss), considerou como sendo um modelo de formação mais adaptado ao meio rural.

“Com estas infra-estruturas pretende-se congregar pessoas com dificuldades de acesso ao sistema educativo e também à de formação profissional que, durante três anos, ficam incubados e aprendem um conjunto de especialidades no domínio da formação profissional”, - disse.  

Anunciou que, em face à melhoria da formação que se pretende no país, foram projectados igualmente a construção a partir deste ano, das novas cidadelas nas províncias do Uíge, Huambo e Cuando Cubango, perfazendo oito, no geral, cuja execução das obras devem começar dentro de um mês.

Por fim, defendeu  a necessidade da participação do sector empresarial nas acções ligadas à formação profissional e também da empregabilidade e a par disso, criar uma bolsa de negócios muito grande para atender a mão-de-obra.  

 

 





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